A mulher que está dando à luz sente dores, porque chegou a sua hora; mas, quando o bebê nasce, ela se esquece do sofrimento, por causa da alegria de ter trazido ao mundo um filho. João 16.21 (NVI)
Esse versículo retrata com beleza e verdade o coração da maternidade: uma jornada marcada por dor, entrega e sacrifício, mas transbordante de um amor tão profundo, que transforma lágrimas em alegria.
O Dia das Mães é mais do que uma data no calendário, é uma celebração do altruísmo em sua forma mais pura.
Desde o primeiro instante, uma mãe doa de si para gerar vida. Seu corpo, seu tempo, seus sonhos se moldam à missão de cuidar de outro ser. Ela chora, renuncia, enfrenta noites em claro e preocupações sem fim, mas faz tudo isso com o coração repleto de amor.
Ser mãe é viver para o outro. É silenciar seus próprios anseios para ouvir o choro do filho. É sorrir por fora, mesmo quando por dentro está cansada, só para transmitir segurança e paz. É acolher, dia após dia, amar sem medidas e sem esperar retribuição.
Jesus, ao falar da mulher que dá à luz, destaca a alegria que supera a dor. Essa é a essência da maternidade: uma alegria que nasce da doação, da entrega, da esperança plantada em cada pequeno gesto. O amor de mãe é um reflexo do amor de Deus que é paciente, bondoso e incondicional.
Ana, mãe de Samuel, é um exemplo de amor materno em sua forma mais pura, refletindo bem o altruísmo e a total confiança em Deus. Mesmo desejando tanto ser mãe, ela consagrou seu filho ao Senhor antes mesmo de concebê-lo (1 Samuel 1.11, 27-28). Uma atitude profunda de fé e renúncia, colocando o outro acima de si mesma.
Neste Dia das Mães, que possamos honrar, com gratidão, todas aquelas que vivem esse amor sacrificial que, com oração, lágrimas e dedicação, moldam gerações.
Que suas lutas não passem despercebidas, que sua força seja reconhecida e que saibam o quanto são amadas.
Mãe, você é um presente de Deus. Obrigada por tudo.
SONIA MARA
Equipe Pastoral